Em projetos editorias o profissional participa de todas as etapas do desenvolvimento do produto, que ultrapassa o projeto e a diagramação. A atuação é desde a edição, a definição da publicação como um todo, a coordenação das etapas de trabalho, o contato com fornecedores, controle gráfico, finalização, até a entrega do produto final ao cliente. É necessário o acompanhamento de todas as fases de elaboração e preparação dos originais até a finalização do produto.
No competitivo universo de produtos e serviços, a identidade visual é o meio mais eficiente de dar visibilidade a uma instituição. Uma boa marca (identidade visual coerente e bem aplicado) contribui para a relação entre empresa e funcionários, investidores e público permitindo a comunicação imediata, direta e eficiente.
Cada publicação, cada trabalho exige um conhecimento aprimorado de técnicas e programas. A qualidade do material exige conferência e correções. Para tanto, a correções das provas são inquestionáveis (modelo em pdf) mostra o estilo em artes plásticas, para impressão em offset. Assim como a fidelidade de cores e texturas que é fundamental para um impresso ou uma publicação. Pode-se destacar:
• recuperação de imagens antigas, desbotadas, rasgadas, manchadas;
• correção de cromos com deformação e invasão de cor;
• recortes e montagens;
• policromia, duotones, tritones e quadritones.
PROCESSO DE PRODUÇÃO
1.1 Recebimento e avaliação do material
O texto segue para a revisão ortográfica. Análise das imagens: Definição – verificar se as imagens apresentam boas condições de foco; Grão – garantir boa definição na ampliação da imagem; Estragos – ver se o original não está danificado, riscado, sujo ou amassado; Deformação – corrigir quaisquer deformações provocadas pelo ângulo da foto; Iluminação – ver se a imagem apresenta manchas decorrentes de problemas de iluminação; Cor – analisar o melhor método de reprodução das cores. Existem cores mais difíceis de reproduzir em quadricromia (CMYK), como é o caso das fluorescentes, metálicas, ou muito intensas e brilhantes – utilizar pantone.
Depois de selecionados os originais, o próximo passo é convertê-los em arquivos digitais por meio de escâner. As imagens são digitalizadas a partir da avaliação de suas características, respeitando as proporções mas fazendo o escaneamento em alta resolução.
Os originais digitais são cada vez mais freqüentes e apresentam algumas vantagens em relação aos originais em suportes físicos. Mas, a eliminação da etapa de digitalização requer minuciosa análise da resolução do arquivo e do grau de compressão da imagem (formatos JPG com alta ou média compressão apresentam grande perda de qualidade). Como a qualidade é afetada pelo grau de compressão, as câmaras fotográficas mais avançadas (profissionais) permitem a opção pela imagem nos formatos TIFF ou RAW. O formato tiff, sem compressão e sem perda de qualidade, é o mais indicado para aplicações em editoração eletrônica. A resolução ideal varia conforme a finalidade da imagem e sua dimensão final. Deve-se evitar o recurso de interpolação para ampliar artificialmente uma imagem.
Avaliada a qualidade dos originais e diagnosticados os problemas, são feitas as correções pertinentes. Outro ponto importante nesta etapa é o ajuste da gradação de tons e da fidelidade de cores. A cor é um dos principais desafios das artes gráficas. Garantir que as cores impressas sejam exatamente aquelas que esperamos não é tarefa fácil. E para atingir essa fidelidade é necessário o conhecimento de alguns recursos, como o guia de referência de cores – True Color System –, softwares, calibragem de monitor e prova digital para avaliação do resultado.
1.5 Aprovação de provas digitais
Processo importante onde consegue-se detectar todo o processo e a diagramação. Pode-se observar as imagens e sua qualidade, além de possível correção no texto. A prova digital deve ser calibrada e certificada, pois simula a impressão com alto nível de precisão, a fim de assegurar o resultado pretendido.
2. Arte-final
A arte-final compreende: diagramação e ajustes concluídos, textos corrigidos, imagens tratadas e linkadas no tamanho e na resolução correta, cores aplicadas nos sistemas CMYK ou Pantone conforme o projeto. Nesta etapa é feita a conferência de todos os itens para o envio dos arquivos digitais para a gráfica. Ex: linhas de dobras, teste de separação de cores, links etc.
2.1 Fechamento de arquivo
Depois da arte-finalização do arquivo de trabalho, é feito o fechamento dos arquivos, nos quais vários parâmetros são atribuídos a partir das informações fornecidas pela gráfica para aquele trabalho específico. Fornecer um arquivo fechado, no formato PostScript, é a garantia de que o trabalho não sofrerá alteração ou modificação no processo até a gravação da chapa. A gráfica faz então uma prova heliográfica digital para avaliação exata do processo de leitura dos arquivos e montagem para a conferência final. Trata-se de etapa importante para preparar adequadamente os arquivos e garantir que o resultado não traga surpresas para o cliente e para as pessoas envolvidas na produção.
Esta etapa começa com a arte-finalização do arquivo (geração do pdf de qualidade) e termina com os fotolitos (pelo sistema convencional) ou com o CTP (Computer to Plate – gravação direta do arquivo digital para a chapa de impressão). Este último processo pode ser feito na gráfica. Os arquivos digitais finais são acompanhados de uma boneca (p&b ou cor) em escala 1:1, com as especificações técnicas e provas digitais das imagens, aprovadas pelo cliente, para o acompanhamento da impressão.
Novamente o produtor editorial exige sua função, acompanhando e aprovando as provas de montagem; acompanhando a impressão na máquina offset parar garantir autenticidade do projeto. O acabamento (o recorte, vinco, dobra, cola, laminação, relevo, faca especial) até a entrega do produto.
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